Você já se encontrou sem a capacidade de prestar atenção em um vídeo longo? Sem conseguir ler um livro ou artigo por mais de 30 minutos? Quantas vezes já perdeu tempo precioso com sua família por priorizar o uso de mídias digitais?
Dispositivos móveis são, sem dúvida, extremamente práticos. Com apenas um clique podemos interagir com amigos e familiares, pedir comida, assistir a uma série ou filme, fazer compras… Existem infinitas possibilidades.
Apesar dos recursos virtuais terem se tornado parte do nosso dia a dia, suas consequências podem ser monstruosas. Além dos impactos que mexer no celular tem na nossa postura, o uso constante desse aparelho diminui a capacidade de concentração, pode causar ansiedade, afeta a autoestima, e se torna um empecilho nas nossas convivências sociais.
Por ser uma ferramenta essencial para a nossa rotina, é praticamente impossível desligar ou se desfazer do celular. A solução é, então, adotarmos algumas estratégias para tornar seu uso mais saudável. Afinal, nós devemos controlar nossos aparelhos eletrônicos, e não sermos controladas por eles.
Bom, seguem algumas dicas práticas para nos livrarmos da dependência e do uso viciantemente venenoso deste instrumento.
Não usufrua, construa
Quem não gosta de passar tempo em redes sociais, ver vídeos e séries no celular? Contudo, depender do mundo virtual para entretenimento não é uma escolha muito saudável. Se dependermos de mídias para aliviar o tédio, deixamos de exercer nossa criatividade, nossas habilidades sociais, nossa mente e capacidades de raciocínio.
A dica é: quando estiver entediada, jogue longe seu celular (metaforicamente, claro). Quando estiver desocupada, opte por atividades que exercitem sua mente e criatividade: fazer um exercício físico, ler um livro, montar um quebra-cabeça. Escreva um diário, aprenda uma receita, vá tomar um café ou caminhar com sua família. Seja espontânea e criativa, invente tarefas únicas e divertidas.
Identifique e diversifique
Às vezes, o uso saudável do celular implica em não utilizá-lo para tudo. Quando puder, use livros físicos como fontes de pesquisa, faça contas no papel e ocupe seu tempo com conversas significativas (presenciais, tá?).
Apesar do celular fornecer funções de diversos aparelhos, trocar o online pelo palpável deixa tudo muito mais dinâmico e calmo. Quando puder, ouça músicas no rádio, ou melhor, numa vitrola. Tire fotos com câmeras analógicas e digitais, assista filmes na televisão. Com essas pequenas mudanças, sua vida ficará ainda mais divertida.
Pense e dispense
O que você vê em seu celular? Passa muito tempo em redes sociais? Ou lê artigos e livros interessantes que estão disponíveis online? Manipule a tecnologia que você tem na palma de sua mão para que ela colabore com seu bem-estar e com sua inteligência.
Faça uma limpa em seu celular. Remova aplicativos que te distraem, e opte por ferramentas que te auxiliem nas suas tarefas diárias.
Por exemplo, mantenha em seu dispositivo apps como câmera, WhatsApp, GPS e agenda. Se puder, livre-se de jogos, adicione um limite de tempo de uso para redes sociais ou as remova completamente.
Além disso, procure livros, artigos e até cursos que te interessam. Aprenda artesanato no YouTube, leia blogs sobre assuntos relevantes, aproveite ao máximo os recursos que seu smartphone te proporciona.
Silencie e vivencie
Notificações são distrações, desligue-as. Quando alertas no celular te influenciam a interromper suas atividades, você é distanciada da vida real. Isso atrapalha a sua produtividade e também pode ser inconveniente para quem está do seu lado nesse momento. Mantenha o celular silenciado, e selecione somente as mensagens dos contatos mais importantes para serem notificadas.
Além de manter seu smartphone no modo Não perturbe, outra dica prática é verificar as notificações somente no fim do dia.
Vivencie o que está ao seu redor. Solte seu celular quando estiver cercada por pessoas. Repare na natureza, olhe para quem está do seu lado. Assim, seu smartphone será somente um ajudador para tarefas simples, e não governará seu dia e seus relacionamentos.
thayspertile
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