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“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado”

Postado em 17/12/2025
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado”

“Pois um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. O governo estará sobre seus ombros, e ele será chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz. Seu governo e sua paz jamais terão fim. Reinará com imparcialidade e justiça no trono de Davi, para todo o sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará que isso aconteça!” – Isaías 9: 6-7

A vinda de Cristo é profecia. Jesus é a revelação mais profunda de quem Deus é e sua morte e ressurreição nos trazem vida. Vida esta que está escrita, salvação que faz parte do plano do Senhor desde antes da criação do mundo.

No princípio, Deus criou os céus e a terra”  – Gênesis 1:1. A criação levou 7 dias. Deus fez o homem, o trouxe à vida com o sopro do Espírito, e o homem pecou. Isso significa que o Senhor fez o homem falho? Sim. Então ele errou? Não. 

Devemos entender que os planos do Senhor são loucura para os homens. Compreendemos quem Deus é por meio daquilo que Ele nos mostra, e os atributos de Deus são apresentados claramente nas escrituras: sua justiça, onipresença, bondade e fidelidade estão presentes em cada linha. Contudo, o nome do Senhor é glorificado em sua completude com a manifestação de sua infinita misericórdia, que é demonstrada na morte e ressurreição de seu Filho Unigênito, e nos traz a redenção. 

No Natal, nos lembramos do nascimento mais importante da humanidade. Da chegada daquele que mudou todas as nossas vidas. Apesar de não ser a data exata do aniversário da vinda de Jesus Cristo, o dia 25 de dezembro nos leva a refletir sobre a bênção do seu sacrifício. 

Entendendo, estudando e ensinando o plano da salvação

Deus se revelou à humanidade de três principais formas: a revelação natural é a sua criação. O apóstolo Paulo, no livro de Romanos, capítulo 1, versículos 20 e 21, explica que o Senhor se mostra na natureza: “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram”.

Também temos acesso, pelo infinito amor e sabedoria de Deus, à revelação específica: sua Palavra. A Bíblia é completa. Ela reflete tudo aquilo que precisamos saber sobre nosso criador e relata, em seus 69 livros, a vinda da revelação suprema do “Eu sou”. 

Jesus Cristo é a mais alta manifestação do caráter de Deus. É o Filho, é o Verbo, é o próprio criador. “No princípio, Aquele que é a Palavra já existia. A Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele existia no princípio com Deus. Por meio dele Deus criou todas as coisas, e sem ele nada foi criado. Aquele que é a Palavra possuía a vida, e sua vida trouxe luz a todos. A luz brilha na escuridão, e a escuridão nunca conseguiu apagá-la” João 1:1. 

Você percebe como tudo se conecta em uma única pessoa? Deus se revela na natureza, que foi criada pela Palavra, que reflete seu caráter e é o próprio Jesus. O plano foi desenhado antes da criação do nosso mundo finito, mas é uma história eterna de redenção e salvação. 

O sangue de Jesus apaga nossos pecados. Como podemos nos esquecer disso? O Natal é apenas uma data, mas é um tempo de reflexão, é o momento de entendermos a salvação por completo, de lembrarmos do peso do sacrifício do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Somente o sangue de Jesus cura, somente sua sabedoria ensina, e somente sua vida (nascimento, morte e ressurreição) nos faz entender que servimos a um Deus completamente justo, plenamente misericordioso, e extraordinariamente amoroso. 

Ensine isso aos seus filhos e ao seu próximo. No Natal, lembre-se do plano perfeito de Deus: o homem pecou, e foi afastado de Sua presença. Como Deus é inteiramente justo, o pecado e o pecador não entram em seu reino, e “todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus” – Romanos 3:23. Contudo, o filho único de Deus, a encarnação do Senhor na terra, ao morrer, tomou sobre si nossas transgressões, e nos trouxe de volta ao Criador. Nosso mediador é Cristo, somente Jesus nos permite entrar na presença de Deus, somente Ele nos limpa do pecado, somente Ele nos salva. 

“Foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si, e foram as nossas doenças que pesaram sobre ele. Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus, castigo por sua culpa. Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia e esmagado por causa de nossos pecados. Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados. Todos nós nos desviamos como ovelhas; deixamos os caminhos de Deus para seguir os nossos caminhos. E, no entanto, o Senhor fez cair sobre ele os pecados de todos nós” – Isaías 53: 4-6

Nunca esqueça deste sacrifício. Nunca deixe de pregar essa verdade. Jesus é Deus, e Ele é o próprio amor

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura os próprios interesses, não se ira, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece, mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento será deixado para trás”. – 1 Coríntios 13: 4 – 8

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